quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A mania da ostentação

Nunca fui de luxos e sempre fiz e faço vida à medida da minha carteira. Aqui por casa até somos um bocadinho familiares do tio Patinhas, não sou forreta, mas não gosto de gastar mais quando posso gastar menos.

Aproveito promoções e cupões nos supermercados. Hoje em dia há coisas que não compro sem estarem em promoção com 50% de desconto (detergentes, café, champô, cremes, etc) e aproveito os saldos para comprar em marcas como as Adidas que tanto apreciamos aqui por casa.

Faz-me muita confusão as pessoas que têm que ter qualquer coisa só porque os outros têm, seja uma roupa de marca, fazer uma viagem ou um carro.

Muitas dessas pessoas ficam endividadas em créditos para manter uma aparência e um estilo de vida que não corresponde à realidade. 

Estas pessoas tendem a esquecer-se que o fundamental é SER não é ter. Esta estranha mania da ostentação deixa-me completamente doida! Porquê querer parecer ser algo que não se é só para andar bem visto aos olhos dos outros?

As melhores coisas da vida não se compram!

Imagem do link abaixo
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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Saudade

Saudade, palavra tão nossa, tão cheia de sentimento
Saudade é o preço a pagar pelos bons momentos que já vivemos
Saudades de quando era tão feliz e não sabia
Saudade de quando a vida era simples
Saudades das minhas melhores amigas que levei 18 anos a encontrar
Saudades dos meus tempos de universidade
Mas quando queremos o longe faz-se perto e o abraço apertado acontece
Que 2018 nos traga abraços e momentos felizes



segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Aprender a relativizar

Temos um problema de infertilidade, mas isto não nos condiciona enquanto pessoas, fazemos a nossa vida normal. Temos uma casa, emprego, família, amigos e saúde. Sempre que coloco tudo na balança vejo sempre mais coisas positivas, o meu copo está sempre meio cheio!

Durante estes dois últimos anos aprendi a esperar, a ter paciência, a não querer ter o controlo sobre tudo e a relativizar a situação. Eu ainda não tenho um filho, mas conheci pessoas que perderam os deles com dias de vida. Temos um problema, mas conheci pessoas com problemas de saúde graves e que nunca baixaram os braços ou deixaram de sorrir. Que direito tenho eu de me queixar da vida? Nenhum! É levantar a cabeça e encarar os problemas de frente! Um dia li algures: " Não digas a Deus que tens problemas, diz aos problemas que tens um grande Deus!" 

Acho que a pergunta "porquê a nós?" nunca me incomodou, porque nunca a achei pertinente, se assim fosse então "porquê aos outros?".

E é assim que vão passando os nossos dias, firmes e fortes e com a maior fé do mundo enquanto aguardamos numa lista de espera de um hospital público que teima em testar a nossa paciência! 






sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Sou feliz com pouco!

Sou feliz com pouco
O por do sol
Um passeio à beira mar
O riso de uma criança
Um abraço apertado
Rir à gargalhada
Estar em família 
Contemplar a natureza
Fazer um bolo
Ouvir os passarinhos
Sentir o cheiro da terra molhada
Visitar castelos
Ouvir os ensinamentos dos mais velhos
Sou feliz com pouco.
Mas tenho tanto que me faz feliz.




quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Escolhas saudáveis!

Há pessoas que nunca têm nada de bom para dizer.
Há pessoas que desvalorizam sempre as nossas vitórias.
Há pessoas que tentam fazer-se sempre superiores.
Há pessoas que são negativas e más.
Há pessoas tóxicas.
Há pessoas que quando saem das nossas vidas fica um maravilhoso dia de sol!

Em 2018 vou manter-me afastada dos que não tenham a mesma vibração que nós. Dos que nunca dizem algo de bom dos outros e para outros. Dos que não ficam contentes pelos outros.
Dos que vivem de aparências. Dos invejosos. Dos pobres de espírito.

Em 2018 procuro pessoas de bom coração. De bem com a vida. De sorriso fácil. De olhar doce.

Em 2018 vou continuar a ficar feliz pelos outros. A celebrar as vitórias dos outros como sendo minhas. A dizer palavras de incentivo. A ajudar sempre que conseguir. A continuar a ser verdadeira. A ser simples. De bem com a vida. A ser agradecida. A ser feliz.

OS OUTROS NÃO TÊM A CULPA DOS NOSSOS PROBLEMAS!




quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Janeiro fora, mais uma hora!

Já diziam os antigos "Janeiro fora, mais uma hora, e quem bem contar hora e meia há-de achar."

É com enorme felicidade que noto os dias a ficarem maiores! Eu sou do sol, do calor, das flores e dos passarinhos! Gosto dos dias grandes, dos dias quentes, da primavera e do verão.

Não gosto dos dias pequenos, nem dos dias nublados ou dos dias frios. Não gosto de ter de vestir muita roupa, não gosto de sentir frio, de não sentir as pontas dos dedos ou a ponta do nariz.

Gostava que tivéssemos sempre pelo menos 12 horas de luz natural, sou mais feliz quando os dias são maiores que as noites, faço mais coisas, tenho mais tempo! 




terça-feira, 23 de janeiro de 2018

A conta conjunta!

Coloco a minha cara mais séria e digo-lhe: "temos de falar", ao que ele remata "diz lá" eu continuo "acho que a nossa relação não está a evoluir, acho que assim não vamos a lado nenhum" ele resmunga um "tás parva ou quê?" e eu em grande esforço para não me desmanchar a rir digo-lhe " sim a nossa relação está condenada ao fracasso, nós não temos uma conta conjunta no Facebook!" e desmanchamo-nos os dois a rir!

Sim a nossa vida é muito isto, rir de coisas parvas, sim porque é parvo ter uma conta conjunta no Facebook, não, não é amor, é desconfiança!

E não, não é prático, nem para nós que temos uma "Rafaela e João Antunes" ou um "António Joana Silva" (são nomes meramente ilustrativos), mas imagino que também não o seja para quem tem a conta conjunta, digo isto porque estava aqui a imaginar uma conversa no chat, que seria mais um monólogo, visto que a certa altura já ninguém sabe quem disse o quê. Da mesma forma que alguns comentários em publicações se podem tornar um pouco constrangedores quando publicados por um perfil conjunto!

Vamos lá manter a nossa individualidade enquanto cidadãos do mundo! Acreditem que ninguém é mais fiel só porque há uma conta conjunta no Facebook!!



segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

O bom filho à casa torna

Nasci na maternidade Dr. Alfredo da Costa em meados dos anos 80. Não sou do distrito de Lisboa, mas uma gravidez de risco devido a hipertensão levou a minha mãe à mais antiga maternidade do país para eu nascer.

Em mais de 30 anos de vida nunca lá fui, nunca lá tinha passado nem sabia onde era. Em março do ano passado entrei no edifício pela primeira vez, não pelos melhores motivos, mas sinceramente senti-me em casa.

O edifício tem um ar imponente, altivo, e eu que tenho a mania que controlo e planeio tudo na vida vim aqui parar para resolver uma situação sobre a qual não tenho qualquer tipo de controlo.

Foi este o local que escolhemos para tentar resolver o nosso problema de infertilidade. É deste local que espero sair um dia tão feliz como os meus pais saíram à mais de 30 anos.

O bom filho à casa torna!


sábado, 20 de janeiro de 2018

Memória e memórias

Não sei se isto é normal, mas eu normalmente recordo-me de situações que já aconteceram à muito, muito tempo, mas em conversa com a família ou com os amigos começo a aperceber-me que nem todos se lembram de situações que já vivenciamos, secalhar não deram a mesma importancia que eu a esses momentos, mas o certo é que também me lembro de coisas sem importancia alguma, e sou sempre aquela pessoa que se lembra de praticamente tudo, conversas, situações, tudo bem guardado e arquivado no belo arquivo que tem sido a minha memória.

Numa reunião de família começamos a ver algumas fotos antigas, muitas delas com muito mais de 10 anos e o meu espanto foi enorme porque as minhas tias-avós já não se conheciam a elas próprias nas fotos ou não nos reconheciam a nós. Fiquei num misto de surpresa e tristeza por isso, será que um dia me vai acontecer o mesmo? Dei por mim a dizer à minha mãe que temos que ver as fotos mais vezes para não nos esquecer-mos, mas será isso o suficiente? Eu recordo-me perfeitamente das fotos, de onde foram tiradas, em alguns casos recordo o meu estado de espirito na altura, mas será que vai ser sempre assim?

Lembro-me de ter uns 4 ou 5 anos e a minha bisavó quando queria chamar uma filha ou neta chamava os nome de todas menos da que queria chamar. Agora as minhas tias-avós não se reconhecem em fotos ou não nos reconhecem em pequenos, e eu fico preocupada. Preocupada que tenha a minha memória cheia com coisas e situações sem importância que insistem em cá ficar e que um dia quando tiver a idade delas não me lembre do nome dos meus filhos ou das feições deles quando eram mais novos, que não me lembre de mim mesma e dos momentos felizes que vivi. Preocupada porque a nossa memória envelhece assim como nós e as pessoas que nos são queridas. Preocupada porque sempre dissemos que o que fica são as memórias dos bons momentos, mas será que ficam?




sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Nesta casa



Nesta casa moram 2 adultos e 1 cão. 
Nesta casa há um quarto vazio, mas cheio de sonhos.
 Nesta casa há um jardim grande que anseia ter baloiços e brinquedos. 
Nesta casa mesmo com o passar do tempo continuamos a ser 2. 
Nesta casa sonhamos um dia ser 3 ou 4 ou mais e 1 cão, ou 2 ou mais. 
Nesta casa apesar de todos os percalços somos felizes. 
Nesta casa somos uma família.
 Nesta casa um dia seremos uma família ainda mais preenchida. 
Nesta casa lutamos contra a infertilidade.
 Nesta casa desejamos que 2018 seja o nosso ano.
 Nesta casa temos fé. 

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Resoluções de ano novo


Não faço grandes votos ou resoluções de ano novo, porque normalmente ainda janeiro vai a meio e já metade das resoluções têm ido por água abaixo.

As passas de uva na passagem do ano têm sempre o mesmo pedido, saúde e paz, o resto eu aprendi a correr atrás.

Para 2018 o primeiro objetivo é perder peso, algum peso, uns 10 kg, mas à semelhança dos anos anteriores já janeiro vai a meio e ainda não tenho resultados! Em fevereiro é que é! Ou em março! 

Não faço nem nunca fiz dietas tontas, tento alimentar-me melhor e fazer algum exercício, umas caminhadas, nada de mais. É certo que nunca fui magra, mas já estive mais magra do que o que estou agora. Também não tenho nenhum problema de saúde, mas posso vir a ter se não começar a pensar no assunto. 

Então por aqui vamos tentar perder peso, independentemente dos resultados daqui a 6 meses voltarei a falar do assunto, não posso querer resolver em 3 meses o que acumulei em anos!

Outro objetivo para 2018 é ser feliz todos os dias, ser feliz com as pequenas coisas, preocupar-me menos e ser a melhor versão de mim mesma. E se acham que perder peso é difícil é porque ainda não tentaram ser a vossa melhor versão!!!

E por esse lado como vão as resoluções de ano novo?


quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

O que queres para jantar?

Sempre que faço esta pergunta cá em casa a resposta é sempre a mesma: “qualquer coisa”.
Se por um lado isto significa que o marido não é esquisito ou que até cozinho minimamente bem, por outro deixa-me arreliada, porque quando faço esta pergunta é porque estou sem ideias ou sem inspiração e este “qualquer coisa” deixa-me fora de mim, dando por mim a dar respostas do tipo “não te preocupas com nada” ou “sim pode ser qualquer coisa desde que seja eu a fazer”. 

Cozinhar tem o efeito terapêutico em mim, não gosto que interfiram quando estou a cozinhar, da mesma forma que quando ele me diz que faz o jantar eu não gosto de interferir, ou melhor, tento não interferir, mas acabo a por o nariz na maior parte das vezes!

Aqui fica a explicação para o nome deste blog, a partir deste momento está aberto e agradece desde já todas as visitas! Por aqui a partir de agora irá escrever-se sobre “qualquer coisa” que eu ache importante, que me incomode, que me deixe feliz ou triste ou simplesmente porque me apetece! 

Sejam bem-vindos!